Filme que estreia nesta sexta-feira no Recife mostra relação entre o personagem vivido por Mark Wahlberg e um bichinho de estimação que ganhou vida e se tornou um chato
A cena soou bem esquisita: Mark Wahlberg ridículo, constrangido, em uma briga sozinho. Mas era necessária. A simulação da discussão com Ted é ponto alto de uma relação desgastada entre John, interpretado por Wahlberg, e o ursinho de pelúcia com o qual o personagem convive desde a infância. Quando garoto, ele pediu a papai noel para o brinquedo ganhar vida e, desde então, se viu obrigado a aturá-lo. A amizade do começo rapidamente se tornou sofrimento porque Ted desandou na doçura e virou um bichinho para lá de mal-humorado. O filme estreia nesta sexta-feira no Recife. Em entrevista fornecida pela assessoria, Mark comenta como foi atuar ao lado do ser inanimado e fala sobre os desafios da carreira.
P: O que achou a princípio da ideia de TED?
R: Quando ouvi pela primeira vez o conceito original, me disseram que a história tratava de um cara e seu ursinho de estimação que cria vida e começa a correr por aí fazendo maluquices. Achei que não era para mim. Então eu li o roteiro e esqueci completamente desse lado do ursinho e apenas pensei que se tratava de uma ótima história sobre relações e amizade.
P: Você tem colegas da época de garoto?
R: Eu me agarrei aos meus amigos o quanto pude, até minha mulher dizer: “Olha, esses caras não podem se mudar para a nossa nova casa com a gente e o bebê”. Eu sempre ficava com os meus amigos. Éramos como Ted e John. Sempre circulávamos juntos e servíamos um pouco como má influência uns para os outros, mas sempre nos amamos e tivemos uma ligação forte. Todo homem quer ficar com seus amigos e se prender àquele porção de adolescência de que caras gostam. Eu compartilho isso muito agora com meus dois filhos. A gente pira!
P: Homens amadurecem completamente? Ou existe sempre um garoto lá no fundo?
R: Às vezes você conhece crianças que já parecem bastante adultas. Acho que depende da pessoa. Acho que no geral, sim, muitos caras tem essa característica.
P: Foi difícil trabalhar com o urso?
R: No início, sim, mas depois comecei a curtir o fato de não ter que lidar com outros atores.
P: A cena de luta foi difícil?
R: Foi basicamente eu me debatendo, parecendo ridículo e me sentindo constrangido, mas eu confiei em Seth. Tudo o que faço tento fazer da forma mais verossímil possível. Parecia muito falso quando estava lá fazendo, mas as pessoas amam essa cena.
P: Você tem uma casa cheia de ursinhos por causa dos seus filhos. Passou a olhar para eles diferente agora?
R: Eu tinha comprado um ursão de uma loja de móveis para minha mulher e ele ficava sempre no nosso quarto. Também tinha uns menores para meus filhos. Tínhamos o urso há um tempo, então, quando comecei a filmar, levei ele comigo para Boston e deixei ele sentado no meu quarto de hotel. Ficávamos lá passando nossas falas e de vez em quando eu olhava de relance para ele.
P: O que você desejava quando era criança?
R: Sempre quis ser atleta profissional. Eu costumava jogar basquete no pátio da escola.
P: O que você diz para seus filhos quando eles pedem para ver TED, o filme do papai com o ursinho?
R: Eles veem os cartazes pela cidade inteira e pedem: “Papai, podemos ver esse, né?”. Eu respondo: “Não”. Botei meu filho para dormir na noite passada contando a história de TED, obviamente a versão censura livre da história.
P: Você cresceu com pouco dinheiro. Os problemas de criar seus filhos são diferentes agora que vive o oposto?
R: Nossos filhos ainda têm que merecer as coisas que querem. Minha mulher gosta de criar natais, aniversários e festas muito especiais, mas eles precisam se esforças para merecer as coisas. A coisa mais importante que posso dar a eles são bons valores.
P: Em TED, FLASH GORDON é o filme favorito de John. Qual era seu filme favorito na
infância?
R: ROCKY, UM LUTADOR era bem importante para mim quando era criança. Encontrei Sylvester Stallone um monte de vezes. O primeiro filme que eu vi no cinema foi o que teve o maior impacto para mim, LUTADOR DE RUA, com Charles Bronson. Eu nem estava no colégio ainda. Meu pai dirigia um caminhão e ele toda hora chegava à tarde em casa para me levar para o cinema.
P: O que impulsiona você? Existe alguma coisa que ainda queira alcançar?
R: Tem muita coisa que quero alcançar e realizar. Ainda tenho a mesma fome e foco do dia em que comecei, talvez até mais porque agora sou mais disciplinado. Aqueles dias de festa, bebedeira e cigarro passaram, então estou até mais focado. Não sei o que me faz ficar assim, se é a minha origem ou a possibilidade de voltar para lá.
P: O que virá em seguida?
R: Acabei de terminar um filme do Michael Bay, PAIN AND GAIN. Em seguida, eu e Denzel Washington vamos começar 2 GUNS em Nova Orleans.
P: O que achou a princípio da ideia de TED?
R: Quando ouvi pela primeira vez o conceito original, me disseram que a história tratava de um cara e seu ursinho de estimação que cria vida e começa a correr por aí fazendo maluquices. Achei que não era para mim. Então eu li o roteiro e esqueci completamente desse lado do ursinho e apenas pensei que se tratava de uma ótima história sobre relações e amizade.
P: Você tem colegas da época de garoto?
R: Eu me agarrei aos meus amigos o quanto pude, até minha mulher dizer: “Olha, esses caras não podem se mudar para a nossa nova casa com a gente e o bebê”. Eu sempre ficava com os meus amigos. Éramos como Ted e John. Sempre circulávamos juntos e servíamos um pouco como má influência uns para os outros, mas sempre nos amamos e tivemos uma ligação forte. Todo homem quer ficar com seus amigos e se prender àquele porção de adolescência de que caras gostam. Eu compartilho isso muito agora com meus dois filhos. A gente pira!
P: Homens amadurecem completamente? Ou existe sempre um garoto lá no fundo?
R: Às vezes você conhece crianças que já parecem bastante adultas. Acho que depende da pessoa. Acho que no geral, sim, muitos caras tem essa característica.
P: Foi difícil trabalhar com o urso?
R: No início, sim, mas depois comecei a curtir o fato de não ter que lidar com outros atores.
P: A cena de luta foi difícil?
R: Foi basicamente eu me debatendo, parecendo ridículo e me sentindo constrangido, mas eu confiei em Seth. Tudo o que faço tento fazer da forma mais verossímil possível. Parecia muito falso quando estava lá fazendo, mas as pessoas amam essa cena.
P: Você tem uma casa cheia de ursinhos por causa dos seus filhos. Passou a olhar para eles diferente agora?
R: Eu tinha comprado um ursão de uma loja de móveis para minha mulher e ele ficava sempre no nosso quarto. Também tinha uns menores para meus filhos. Tínhamos o urso há um tempo, então, quando comecei a filmar, levei ele comigo para Boston e deixei ele sentado no meu quarto de hotel. Ficávamos lá passando nossas falas e de vez em quando eu olhava de relance para ele.
P: O que você desejava quando era criança?
R: Sempre quis ser atleta profissional. Eu costumava jogar basquete no pátio da escola.
P: O que você diz para seus filhos quando eles pedem para ver TED, o filme do papai com o ursinho?
R: Eles veem os cartazes pela cidade inteira e pedem: “Papai, podemos ver esse, né?”. Eu respondo: “Não”. Botei meu filho para dormir na noite passada contando a história de TED, obviamente a versão censura livre da história.
P: Você cresceu com pouco dinheiro. Os problemas de criar seus filhos são diferentes agora que vive o oposto?
R: Nossos filhos ainda têm que merecer as coisas que querem. Minha mulher gosta de criar natais, aniversários e festas muito especiais, mas eles precisam se esforças para merecer as coisas. A coisa mais importante que posso dar a eles são bons valores.
P: Em TED, FLASH GORDON é o filme favorito de John. Qual era seu filme favorito na
infância?
R: ROCKY, UM LUTADOR era bem importante para mim quando era criança. Encontrei Sylvester Stallone um monte de vezes. O primeiro filme que eu vi no cinema foi o que teve o maior impacto para mim, LUTADOR DE RUA, com Charles Bronson. Eu nem estava no colégio ainda. Meu pai dirigia um caminhão e ele toda hora chegava à tarde em casa para me levar para o cinema.
P: O que impulsiona você? Existe alguma coisa que ainda queira alcançar?
R: Tem muita coisa que quero alcançar e realizar. Ainda tenho a mesma fome e foco do dia em que comecei, talvez até mais porque agora sou mais disciplinado. Aqueles dias de festa, bebedeira e cigarro passaram, então estou até mais focado. Não sei o que me faz ficar assim, se é a minha origem ou a possibilidade de voltar para lá.
P: O que virá em seguida?
R: Acabei de terminar um filme do Michael Bay, PAIN AND GAIN. Em seguida, eu e Denzel Washington vamos começar 2 GUNS em Nova Orleans.
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