Eles são lindos, jovens, talentosos e sonham alto. Igor, Michael, Jonathan e Guilherme são P9, boyband brasileira que, se você ainda não conhece, tem que conhecer.
Não fique achando que eles estão recém começando: os 4 garotos cariocas tem CD lançado, já tiveram música na novela das nove e dois clipes que bombam demais no Youtube.
A banda passou pelo Kzuka e nós não podíamos deixar de bater um papo com eles.
Na conversa, eles nos contaram como lidam com a rotina, com as comparações com oOne Direction e de planos para o futuro.
Por vocês serem uma boyband, vocês são muito comparados com o One Direction. Isso não irrita, um pouco?
Não fique achando que eles estão recém começando: os 4 garotos cariocas tem CD lançado, já tiveram música na novela das nove e dois clipes que bombam demais no Youtube.
A banda passou pelo Kzuka e nós não podíamos deixar de bater um papo com eles.
Na conversa, eles nos contaram como lidam com a rotina, com as comparações com oOne Direction e de planos para o futuro.
Por vocês serem uma boyband, vocês são muito comparados com o One Direction. Isso não irrita, um pouco?
Igor - Não tem como ser uma coisa que enche o saco, porque é uma boa comparação. Apesar de tudo, eles são a melhor boyband do mundo, então ser comparado com uma coisa boa é uma coisa muito boa. É uma comparação muito saudável e a gente gosta, se sente honrado em ser comparado a melhor boyband do mundo.
Guilherme - Eu não acho eles melhores não, eles são a maior. Porque a melhor é a nossa! (risos) Pra mim, é! Aí depois, sim, vêm eles. Mas a gente super curte essas comparações.
Talvez role essa comparação por vocês serem divertidos, assim como o One Direction. Mas vocês têm um diferencial, de tocar mesmo, guitarra, violão... A música é uma coisa antiga na vida de vocês?
Michael - Claro! Eu canto desde que comecei a falar. Meus pais sempre me incentivaram, ganhei meu primeiro violão com sete anos. Já tive banda, já toquei em barzinho, em um monte de lugar... tá no sangue.
Jonathan - É, a música já vem nas nossas vidas desde cedo. A gente tem uma bagagem familiar muito grande, a mãe do Igor, por exemplo, é pianista, o pai do Michael toca violão, eu tinha um grupo na escola desde a 5º série... então a música sempre foi presente.
E sempre rolou esse sonho de ter uma banda?
Guilherme - Todos nós sempre tivemos o sonho de trabalhar com música. E acabou que a banda surgir fez com que a gente trabalhasse com o que a gente mais gosta.
Michael, você chegou a largar a facul pra viver de música, né?
Michael - Sim. Largar a faculdade não foi uma coisa tão difícil. Era o que eu queria fazer, porque eu estudava, mas, paralelamente, nos fins de semana, eu tocava... às vezes até faltava aula pra tocar. Então minha prioridade sempre foi a música.
Guilherme - Eles ficaram apreensivos, né, não sabiam se a proposta era séria, eles não sabiam que ia dar certo. Mas depois que eles viram que era uma coisa correta sim e legal, eles super me apoiaram e apóiam até hoje.
Igor - Minha mãe ficou muito apreensiva, até porque eu tive que parar minha vida toda por uma coisa que podia ser incerta. Mas mesmo quando seu sonho é incerto, você tem que ir.
Jonathan - É aquele ditado: quem é aventureiro não merece castigo.
Mas, além da família... e as namoradas? Foi complicado?
Igor - Pra mim, não! (risos)
Guilherme - Na verdade, quem namora na banda é o Michael e o Jonathan.
Michael - É. Claro que rolou uma preocupação, que ainda rola todo o dia, com tantas viagens e tal. Mas a gente trabalha pra ficar bem. A distância também complica, mas se tem que dar certo, tem que dar certo. E é você que faz dar certo. Não é a sua profissão que vai fazer acabar.
Vocês viajaram para os Estados Unidos para gravar o CD, como foi essa experiência?
Guilherme - Ah, foi inesquecível. Foi a melhor viagem da minha vida.
Igor - Foi muito louco. Foi um mês intenso de música. Não era para conhecer ponto turístico e passear. Era para conhecer os melhores estúdios da cidade, conhecer o melhor produtor dos Estados Unidos. Ver o melhor da música, aprender muito, ganhar muita cultura.
Jonathan - A gente cresceu muito musicalmente. A nossa bagagem veio muito grande. E fomos produzidos pelo Venus Brown, o cara que produziu o Justin Timberlake, Black Eyed Peas, Will.i.am... então, a gente ta crescendo muito com essa ajuda.
Guilherme - Foi irado. A gente foi pra lá e aprendeu mais da cultura deles. E a gente canta em inglês, né. Então foi ótimo, pois a gente absorveu melhor isso e apresentou melhor nosso trabalho.
E vocês já falavam inglês quando a banda começou?
Michael - Eu sim, sou neto de ingleses, minha irmã é australiana, então fui alfabetizado em português e inglês. O Igor é formado em inglês, e o Jonathan e o Guilherme falavam o básico e trabalharam, estudaram muito e hoje são fluentes.
E como é ser uma banda brasileira que canta em inglês?
Igor - É irado demais!
Guilherme - É, e o legal é que a gente pode cantar tanto em inglês quanto em português. Eu sempre me imaginei cantando em inglês.
Guilherme - É, e o legal é que a gente pode cantar tanto em inglês quanto em português. Eu sempre me imaginei cantando em inglês.
Michael - Sim, eu também! Sempre pensei que ia fazer sucesso cantando em inglês, mas parecia impossível, já que sou daqui.
Jonathan - E a gente tem muita influência internacional. Então você se imagina cantando como seus ídolos.
E esse lance de surfar, andar de skate... vocês curtem muito isso, né?
Igor - Nossa, sim. A gente adora. Eu tenho até uma cicatriz de uma vez que cai no longboard.
Jonathan - A gente faz de tudo um pouco. Desde luta, skate, surf...
Guilherme - Comigo é um pouco diferente. Eu não fazia nada disso antes de conhecer os meninos, mas aí como todos eles fazem, acabei entrando nessa também.
Igor - Mas no nosso último clipe, Love You in Those Jeans, que a gente gravou em uma fábrica de chocolates abandonada, o Michael manda uma manobra irada. No primeiro clipe também tinha, mas ele estava de costas, aí muita gente duvidou que fosse ele. Mas nesse último a gente fez questão de gravar de frente! Foi uma questão de honra. (risos)
E vocês já tiveram até música numa novela das nove, e isso logo no começo da carreira. Como vocês lidaram com isso?
Igor - Nossa. Isso foi essencial para nossa carreira começar. A primeira referência que as pessoas têm da gente é a música My Favorite Girl, que tocava na novela.
Michael - Deu uma visibilidade muito grande pra gente.
E como foi se ouvir na novela pela primeira vez? Foi emocionante?
Igor - É inexplicável. Você se ouvir já é estranho. Na novela, então, no horário nobre, é um sonho.
Michael - E a gente não sabia que ia tocar! Foi de surpresa. Minha namorada e a mãe do Igor estavam assistindo, ai nos mandaram uma mensagem avisando. Mas a gente tava num hotel, jantando. Ninguém acreditou na hora. Quando a gente viu que era a nossa música mesmo... a gente pirou. Foi absurdo, não sei explicar o que a gente sentiu naquela hora.
Vocês bombam muito na internet. Como é o contato com os fãs pelas redes sociais?
Guilherme - Ah, é super tranqüilo. A gente procura estar sempre presente, responder, ficar próximo. Já que a distância não permite que a gente veja todos os fãs sempre, a internet ajuda bastante.
Igor - Cara, a gente já se acostumou com isso. No início da banda eram poucos fãs, então a gente se sentia muito especial respondendo a todos. O número foi subindo, complicou um pouco, mas a gente não perdeu esse hábito. A gente ainda responde tweet, curte foto que a galera posta no Instagram, segue elas...
E já rolou de alguma fã de fora vir falar com vocês?
Michael - Sim, nós temos fã clubes em doze países. Uma vez uma menina do Equador veio para o Brasil só pra ver a gente, ela ficou no nosso hotel em São Paulo só pra nos conhecer.
Igor - A gente tem uns dois mil likes no nosso Facebook que vieram da Indonésia. É louco, é quase uma prova que já vai rolar lá fora.
Vocês tão sempre na estrada, agora. É bizarro não ter rotina definida? Como funciona o dia de vocês?
Michael - Pra te falar a verdade, eu não sei nem qual é a agenda de amanhã. Não sei nem que dia é hoje! (risos)
Igor - Ah, rotina enjoa.
Jonathan - Eu amo isso. Não existe hora e nem lugar. Todo dia é dia de trabalho pra gente.
Vocês já pensam em planos pro futuro da banda?
Igor - O plano principal é fazer uma tour pelo Brasil. Crescer aqui dentro. Depois que a gente for amado em casa, a gente leva o Brasil lá pra fora.
Michael - Sim, crescer aqui dentro é o principal, depois, quem sabe, passar para América Latina... ganhar alguns prêmios. Mas o maior plano é continuar fazendo música.
O QUE CADA UM ESCUTA
No P9, cada um tem um estilo diferente, e essa mistura acaba resultando no som da banda. Dá uma olhada no que tem no iPod de cada um dos meninos:
No P9, cada um tem um estilo diferente, e essa mistura acaba resultando no som da banda. Dá uma olhada no que tem no iPod de cada um dos meninos:
MICHAEL: The Maine, The Kooks, Two Door Cinema Club, MGMT, Arctic Monkeys, Justin Timberlake.
JONATHAN: Kendrick Lamar, Wiz Khalifa, Justin Bieber.
IGOR: Red Hot Chilli Peppers, XX, Pink Floyd, Led Zeppelin, Cazuza.
GUILHERME: Elis Regina, Cazuza, Joss Stone, Justin Timberlake, Los Hermanos.
Fonte: http://kzuka.clicrbs.com.br/
0 comentários:
Postar um comentário