RIO - Cantor da boyband The Wanted, Max George faz questão de exibir seu jeito de fanfarrão. No bate-papo por telefone, o rapaz de 24 anos deixou claro que adora beber e festejar.
- A melhor coisa [de se estar numa boyband] é conhecer bares diferentes... A pior parte é a ressaca - manda o garotão, com sotaque britânico carregado, falando de sua casa, na cidade de Manchester, na Inglaterra.
O astro pop chega ao Brasil esta semana, onde fará shows no Rio e em São Paulo, no Z Festival, que também terá Demi Lovato e mais sete bandas, além de um show em Porto Alegre. Na apresentação carioca, que rola nesta sexta-feira (29), na HSBC Arena, entrará o novo single, “I found you”, além de sucessos como “Glad you came” - que chegou ao topo nos rankings das músicas mais tocadas dos Estados Unidos e Reino Unido.
Mas o que Max espera de sua primeira visita ao Rio?
- Garotas bonitas de biquíni e sol - diz.
Apesar da pose de gaiato, Max também fala sério e comenta as frequentes comparações do The Wanted com outra boyband britânica, o One Direction.
- O nosso público-alvo é mais velho, e eles são muito mais certinhos do que nós - afirma.
Confira a entrevista completa com o ídolo pop:
O que você espera do Rio?
Muitas garotas bonitas de biquíni e muito sol.
Qual foi a coisa mais louca que uma fã já fez para chegar perto de vocês?
Uma vez encontramos uma fã num caminhão de mudanças, quando estávamos trocando de casa. Ficamos preocupados com a saúde dela, pois não sabíamos há quanto tempo ela estava ali. Então tiramos uma foto com ela e pedimos para ela voltar para casa.
Se sentem orgulhosos de serem uma das bandas responsáveis pelo retorno das boybands?
Sim, isso é muito legal. Fomos a primeira boyband a voltar ao cenário mundial [o CD de estreia do The Wanted foi lançado em outubro de 2010 e continha o hit “All time low”]. Mas acho que os outros grupos do gênero são diferentes de nós.
Vocês se inspiram em bandas dos anos 90, como Backstreet Boys ou N'Sync?
Não, nunca tentamos emular ninguém. Só queremos que a nossa música seja boa. Temos consciência de que não somos a boyband mais certinha do mundo, não dançamos tão bem, mas sabemos tocar instrumentos e nos divertimos muito no palco, então acho que somos um tipo diferente de boyband.
As canções do The Wanted são mais sexy e adultas do que grande parte do que se escuta no rádio hoje. Você acha que a música pop anda muito ingênua?
Há algumas boybands que miram no público adolescente ou infantil, então a música acaba sendo assim. Mas, desde o começo, queríamos que o nosso som tivesse apelo entre as pessoas que estão na casa dos 30, 40, 50 ou 60 anos, não somente no mercado jovem. No fim das contas, tenho 24 anos, não sou mais um bebê. E eu gosto de música boa, não faria simplesmente qualquer besteira só porque isso atrairia os adolescentes.
É fácil relacionar os meninos do One Direction à vocês, já que também formam uma boyband que faz o maior sucesso. Essa comparação incomoda?
Não, as pessoas sempre fazem comparações, mas a verdade é que não há muitas semelhanças, além do fato de que os dois grupos são formados por rapazes. O nosso público-alvo é mais velho, e eles são muito mais certinhos do que nós. O One Direction alcançou muito sucesso dentro do mercado deles, mas acho que o nosso é mais divertido, porque é mais maduro.
Qual a melhor coisa de se estar numa boyband? E a pior?
Melhor coisa é poder viajar o mundo ao lado dos amigos e conhecer lugares diferentes, bares diferentes... A pior parte é a ressaca.
Vocês têm planos de se divertir no Rio, sair à noite?
Claro que temos! Espero que os brasileiros possam me dizer lugares bacanas para ir.
Já estão trabalhando em um novo CD?
O próximo single é “I found you”. Estamos compondo o novo álbum agora, mas ainda temos tempo. Vamos esperar “I found you” chegar às rádios, ver se ela faz sucesso, para depois escolher as músicas para o próximo disco.
Como é o dia a dia da banda quando vocês estão em turnê?
Às 5h acordamos, geralmente de ressaca, nos arrastamos até a academia para tentar acordar, então participamos de programas de rádio, TV, e, à noite, tem o show. Depois, tentamos nos divertir um pouco. Aí dormimos algumas horas e, no dia seguinte, vem tudo de novo.
Como foi a experiência de tirar as calças para o ensaio da revista britânica “We Love Pop”, que saiu na semana passada?
Para mim, foi tranquilo. Eu fico pelado o tempo todo, então não me incomodo. Tiro a roupa a qualquer momento, sem problemas.
E você planeja fazer isso no Rio?
Bom, nunca se sabe. Talvez!
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/megazine/max-do-the-wanted-pior-parte-de-se-estar-numa-boyband-a-ressaca-6203860#ixzz27gRcZpne
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